Sob a ótica do marketing 3.0, voltado para era dos valores, que apresenta a marca cultural como meio para amenizar os problemas causados pela globalização; a BoP 3.0 que indica à base da pirâmide a iniciativa de negócio e o agroextrativismo sob o ponto de vista de uma atividade que evoluiu e possui características culturais, sociais e ambientais particulares, este ensaio teórico por meio de estudos bibliográficos propõe a utilização do marketing 3.0 como forma de agregar valor aos produtos oriundos da atividade agroextrativista, transformando-se em Marca Cultural, beneficiada pela Indicação Geográfica por denominação de origem. A Indicação geográfica associa-se a marca cultural afim de destacar a origem dos produtos da atividade agroextrativista, no caso em questão a área considerada Amazônia legal. Assim, a partir dos elementos de convergência identificados entre o marketing 3.0, a base da pirâmide e o agroextrativismo, foi possível destacar a marca cultural com indicação geográfica como ferramenta de apoio aos produtos oriundos do agroextrativismo na Amazônia legal, cujas características lhes permitem atender consumidores conscientes quanto aos fatores sociais e ecológicos por meio de uma marca que expresse a garantia do produto com identidade própria e inconfundível.
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