Questões sociais, ambientais, econômicas e políticas, com destaque para a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em agosto de 2010, vêm fazendo com que o percentual de materiais reciclados venha aumentando ao longo dos últimos anos no Brasil. Como resultado, a logística passa a ter papel de destaque nos canais reversos principalmente porque é necessário viabilizar o retorno dos bens após o consumo, os quais tem baixo valor agregado – como é o caso do papel para embalagem. O presente artigo aborda este tema, apresentando a estrutura da cadeia de suprimentos e cadeia reversa do papel para embalagem. Além disso, identifica as organizações que fazem parte dos canais de distribuição e canais reversos realizando as atividades relacionadas aos fluxos do papel para embalagem. Entrevistas com proprietário de empresa aparista de médio porte, localizada em Santa Catarina, e pesquisa em bases de dados secundárias apoiaram o estudo. Os resultados sugerem ações que poderiam contribuir para a eficiência das atividades da logística reversa do papel para embalagem, tais como difusão de práticas de coleta seletiva, com apoio efetivo do poder público.
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