Esta pesquisa tem como objetivo verificar se as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) da região de Bauru/SP enfrentam barreiras para a implantação de um programa de Logística Reversa com relação ao resíduos sólidos. Nas últimas décadas as questões relativas à sustentabilidade passaram a serem consideradas, por muitas empresas, e pela sociedade como um todo, elementos essenciais para a sobrevivência, tanto destas organizações quanto dos seres humanos. Neste escopo a Logística Reversa entra em cena como mecanismo ativo para o reuso, reciclagem e reaproveitamento de produtos, fazendo com que posse a ser um diferencial para quem a pratique. A pesquisa foi realizada na região de Bauru/SP, como uma população de 24 micro e pequenas empresas (MPEs) de transformação, de diversos segmentos produtivos e de forma aleatória. Os resultados obtidos na pesquisa demonstram que 63% das empresas respondentes afirmam enfrentarem barreiras para a implantação de um programa de Logística Reversa e que as principais elementos são: falta de locais adequados para o descarte dos resíduos; falta de consciência dos empresários e dos consumidores; falta de incentivos governamentais; alto custo para descarte; poucas empresas especializadas no segmento de logística reversa. Dentre as empresas respondentes, 68% afirmam que praticam, de algumas vezes à sempre ações relacionadas à Logística Reversa. Desse percentual, 50% afirmam praticar de muitas vezes a sempre estas ações. Em relação ao retorno financeiro, 82% das MPEs avaliadas afirmam que o retorno financeiro devido a praticas reversas acontecem de maneira importante para a empresa.
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