O século XXI clama por novos índices de mensuração da qualidade de vida dos países, não apenas baseados em indicadores como expectativa de vida, educação e produto interno bruto, mas que considerem, também, o grau de satisfação da população em relação a bens públicos subjetivos. Este artigo se propõe a analisar a nova métrica de desenvolvimento, que se fundamenta na consecução do bem-estar social com sustentabilidade ambiental, através do indicador da Felicidade Interna Bruta (FIB). Partindo desse pressuposto, o objetivo da análise se concentra em avaliar até que ponto o FIB se constitui numa medida que complementa Produto Interno Bruto (PIB), de forma a orientar os tomadores de decisão de políticas públicas no sentido de uma melhoria na qualidade de vida. Para tanto, foram revisadas as colocações conceituais de alguns autores sobre felicidade e sustentabilidade, bem como, utilizados métodos estatísticos de análise, como correlação entre variáveis e análise de regressão, considerando-se as nove dimensões que compõem o FIB, quais sejam: padrão de vida econômico, governança, educação, saúde, vitalidade comunitária, resiliência ambiental, acesso à cultura, gerenciamento equilibrado do tempo e bem estar psicológico. Concluiu-se que o Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador incompleto, e que o FIB seria uma alternativa complementar, indicando um melhor caminho para a felicidade.
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