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Este artigo objetiva analisar a forma de operacionalização do processo de Logística Reversa introduzida na legislação brasileira, através da Lei 12.305/2010, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, especificamente das lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio. A revisão teórica realizada sobre o referido tema justificou a relevância do estudo, com base no grau de risco e a toxidade encontrada no metal de mercúrio existente nestas lâmpadas, bem como os problemas que podem ser ocasionados devido ao descarte inadequado no meio ambiente. Através da pesquisa realizada, por meio de estudo de caso múltiplo, em cinco empresas dos segmentos comércio de lâmpadas, localizadas na cidade de Novo Hamburgo/RS, foi possível evidenciar que o processo de logística reversa de lâmpadas fluorescentes atende de forma parcial o que determina Lei 12.305/2010. Ressalta-se a importância do conhecimento da legislação que trata da logística reversa, por parte dos comerciantes e dos consumidores, bem como da toxicidade do mercúrio, com propósito de garantir o destino adequado deste resíduo perigoso, garantindo também a efetivação do Princípio do Desenvolvimento Sustentável.