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Este artigo tem como objetivo a discussão sobre o desequilíbrio entre produção e consumo e sua a importância na transição de um paradigma sócio-econômico-político para um paradigma sustentável. Aborda a questão a partir da lógica do capitalismo e da gestão de organizações, utilizando as dimensões de empresas, de universidades e de governos municipais (cidades), discorrendo sobre o impacto do desequilíbrio em suas operações, bem como considera os perfis profissionais necessários para lidar com os problemas contemporâneos, incluindo a própria sustentabilidade. O referencial teórico contempla estudos sobre a sustentabilidade como o direcionador do equilíbrio entre produção e consumo, dentro das dimensões mencionadas, e a inovação é posicionada como peça central na esfera da economia criativa, na qual a gestão organizacional a tem como um imperativo. O argumento foi desenvolvido com base no levantamento de questões e proposição de estudos em uma perspectiva voltada à sustentabilidade, dentro de um corpo reflexivo que aponta para a lógica contraditória do paradigma vigente como uma possível causa do desequilíbrio preconizado, terminando por discorrer sobre a importância dos atores inseridos no contexto.