A Responsabilidade Social se popularizou no final dos anos 70 no Brasil e, por ainda não possuir um conceito consolidado, gera dúvidas na definição de sua abrangência e escopo. Diante disto, as empresas ainda encontram dificuldades em entender como praticar o exercício da Responsabilidade Social Empresarial, se como obrigação ou como compromisso ético com a sociedade, ou ainda apenas como um diferencial estratégico e competitivo, visando apenas o Marketing Social. Se existe confusão no que tange sua aplicabilidade, há ainda muita discussão em torno da mensuração das práticas sociais realizadas pelas empresas. O número de ferramentas e iniciativas das empresas que desejam se alinhar a práticas de RSE continua crescendo. Algumas iniciativas focam nas certificações ambientais e sociais de produtos e serviços, enquanto outras focam em abordagens mais suaves. As ferramentas de sustentabilidade são compatíveis com as várias instâncias da gestão e se aplicam individualmente a cada uma das dimensões: econômica, social e ambiental. O presente artigo tem como escopo correlacionar as ferramentas à gestão da sustentabilidade na interação com seus stakeholders partindo do modelo desenvolvido por Courville (2004) e adaptando as ferramentas/instrumentos de sustentabilidade utilizados na realidade brasileira por empresas que almejam desenvolver uma sólida RSE.
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